A Júlio de Mesquita dos anos 60

Por Tatiana Vianna
Fotos: Sr. Oscar (acervo pessoal)

Avô de 3 netos e pai de 4 filhos, Yosikane Kakasu – o Sr. Oscar, relembra o tempo em que foi aluno da Júlio de Mesquita, na década de 60.

Sr. Oscar, como prefere ser chamado, foi aluno do extinto curso de torneiro mecânico, e se recorda de uma escola “nova e conservada” até o último dia em que a frequentou, ainda nos anos 60. Hoje, recebe notícias sobre a ETEC Júlio de Mesquita através de um de seus netos, que é aluno do ensino médio integrado ao técnico em eletrônica.

“Tenho muito orgulho e satisfação em ter um neto estudando na mesma escola em que me formei” comemora, destacando que além de sua formação, valores morais, profissionais e círculos de amizade foram fundamentais durante o tempo em que ocupou uma das carteiras da escola.

“Infelizmente eu não pude seguir a profissão pelo fato de ter tido que ajudar meus pais…” conta. Mas se pudesse dizer algo aos atuais alunos da escola, diria “continuem estudando com empenho e perseverança durante todas as dificuldades encontradas pelo caminho da vida”.

 Empenho e força de vontade também fizeram parte da história de Sr. Oscar ainda quando aluno. Certa vez, para não perder as aulas devido a uma greve de ônibus, ele precisou ir de trator, da Fazenda da Juta (zona leste de São Paulo) até a escola.

Tendo a possibilidade de conversar hoje com o Oscar dos anos 60, que ainda estudava na  Júlio, ele diria: “continue os estudos com perseverança porque isso é muito importante como experiência de vida”.

Ainda que lamente não ter podido seguir sua carreira técnica, Sr. Oscar é feirante e trabalha com afinco neste setor, que é de fundamental importância para o abastecimento das áreas urbanas das cidades.

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