Trabalhos de filosofia e sociologia transformam o auditório da ETEC Júlio de Mesquita em espaço cultural

Por Tatiana Vianna 

Fotos: Caio da Silveira e Tatiana Vianna

Instalações, exposições e apresentações promovem troca de informações e vivência diferenciada sobre filosofia e sociologia. Auditório da escola concentrou a mostra de trabalhos das disciplinas de Filosofia e Sociologia, ministradas pelo professor Caio da Silveira.

Por todos os lados do auditório havia trabalhos sendo expostos, apresentados ou declamados. O ponto comum entre eles era a promoção da reflexão em torno de questões ligadas à Filosofia e Sociologia, além da interação direta entre os alunos expositores e o público visitante (composto por alunos e docentes).

Investigações Filosóficas e Investigações Sociológicas, foram os desafios propostos aos alunos, pelo professor Caio da Silveira. O primeiro, destinado aos alunos da discplina de filosofia e, o segundo, aos alunos de sociologia.

“Com os primeiros anos foi trabalhado o tema ‘o homem e a natureza’, focando na degradação da natureza como consequência da ação do homem; já as turmas dos segundos anos traballharam ‘a sociedade moderna’, mais precisamente o nascimento do estado moderno”, explica o professor Caio.

Ainda sobre os segundos anos, que receberam a indicação dos filósofos, Thomas Hobbes, John Locke, Jean – Jaques Rousseau, Motesquieu e Nicolau Maquiavel como inspiração, Caio conta que “os trabalhos foram desenvolvidos a partir das construções cognitivas dos próprios alunos”.

Objetivando trabalhar pontos fundamentais, como a angústia no século XX, a ética e a moral, ficou a cargo  dos alunos da disciplina de Filosofia, do terceiro ano do ensino técnico integrado ao médio em química, o tema “o sentido da vida” e os filósofos existencialistas do século XIX.

“Nosso tema foi Nietzsche, fizemos uma instalação simbolizando a caverna de Nietzsche”
André Guerreiro, aluno do terceiro ano do ensino técnico integrado ao médio em química

O envolvimento do público e dos grupos expositores era visível. “O retorno foi muito positivo, tanto de quem apresentou, como de quem assistiu aos trabalhos. Alguns grupos relataram insegurança para apresentar, mas conforme as pessoas iam assistindo, e os demais colegas apresentando, essa sensação foi desaparcendo” conta o Professor  Caio

“Importante destacar o exercício da autonomia durante o aprendizado, que os alunos puderam exercitar. É aquela metodologia de Paulo Freire, da pedagoia da autonomia, o ‘aprender a aprender’. Os alunos desenvolveram o tema que eu propus, mas precisaram pesquisar além do que foi ministrado em sala de aula. Esse tipo de trabalho tira o aluno do lugar comum (sala de aula)  proporcionando uma oportuniddae de troca de experiências e mediação de conhecimento, tanto para quem apresenta, como para quem assiste” conclui.

 

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